quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Segundo Mandamento: Mente sã em corpo são

Além da componente física, também é preciso fazer trabalho de cabeça para que a viagem seja bem sucedida. Preparação, antecipação e conhecer as próprias limitações são o ponto de partida.
O ciclista tem de estar consciente da sua condição física. Quem não pratica há algum tempo pode começar com percursos pequenos e ir aumentando diariamente.

Base
A bicicleta não consegue levar tudo. Para colmatar essa falha o ideal é ter um carro-vassoura ou pontos de apoio ao longo do caminho. Não sendo possível temos sempre a nossa base. Seja uma prateleira na garagem, a tenda, ou a mala do carro, o lugar onde começamos a viagem tem de ter tudo. Na bicicleta basta ter uma bomba e remendos, o resto fica aqui à espera de oportunidade.

Estudo do percurso
Antes de sair de casa convém sempre ter um destino. Saber para onde se vai permite calcular o tempo que se demorará e obriga a pensar no esforço que se vai fazer.
É fundamental analisar o percurso. Para uma viagem longa estuda-se nascentes, alojamento e lojas. Para uma curta isso não é necessário, mas convém saber se em vez de ir pela estrada se pode fazer o mesmo caminho na ciclovia da rua paralela. Um conselho útil é tentar passar sempre perto de postos de gasolina. Estão por todo o lado e são excelentes alternativas para encher pneus, usar ferramentas e comprar bebidas.
Estando a rota feita é necessário pensar:
-aguento um percurso desta duração/inclinação?
-será seguro a esta hora?

Minimizar o pior cenário:
A bicicleta avaria. Se não dá para remediar na hora a solução é voltar. Andamos meia hora de bicicleta, agora o regresso é feito em 5 horas a pé... Quando se tem de percorrer distâncias grandes para chegar a algum lado não se consegue um caminho perfeito, mas num passeio sem destino certo podemos desenhar a nosso gosto. O ideal são círculos/quadrados em torno da base para que, em caso de acidente, seja fácil voltar.

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